Foi 1904 em um restaurante francês, ao observar uma toalha encharcada de vinho, que o químico Jacques Brandenberger teve a brilhante ideia de criar um tecido que pudesse ser limpo sem precisar lavar. E em 1923, após o fim da Primeira Guerra Mundial, desenvolveu o que chamamos de Celofane.
A embalagem apresentava impermeabilidade, porém os problemas com umidade precisavam ser solucionados. Para isso, William Hale Charch, adicionou camadas de nitrocelulose, plastificante e outros elementos à sua composição. O sucesso foi tanto que resultou em um aumento significativo das vendas de diversos produtos embalados pelo novo material transparente.
Os açougues, que antes só comercializavam peças inteiras de carnes, graças ao celofane, puderam vender a mercadoria em porções menores, cortadas, pesadas e embaladas. Contudo, o contato do oxigênio nos cortes, fazia a carne descolorir. Logo, as embalagens sofreram mais uma transformação.
Através de muita pesquisa e desenvolvimento, a Dow Química, produziu o que chamamos hoje em dia de plástico filme, um polietileno de baixa densidade. Material utilizado na fabricação de sacolas plásticas e tantas outras embalagens que facilitam nosso cotidiano e evitam o desperdício de milhares de toneladas de alimentos, todos os anos, através da sua resistência e barreira de proteção.
Fonte: BBC News