Devido a pandemia causada pelo novo Coronavírus, diversos artigos hospitalares tiveram sua importância enaltecida pela proteção que garantem aos profissionais de saúde, pacientes e em alguns casos, a toda população. São eles: sapatilhas, máscaras, toucas, aventais, lençóis.
O que muitos não sabem é que esses artigos são confeccionados a partir de uma matéria-prima conhecida como TNT, ou tecido não tecido, que contém plástico em sua composição, sendo formado por polímeros de polipropileno em sua maioria, com fibras unidas de forma aleatória pelo calor ou pressão.
Sua relevância também se torna maior, por serem itens de uso único, sendo um material descartável e não renovável. Também entram nessa lista absorventes higiênicos, fraldas, lenços umedecidos, panos de limpeza e coberturas agrícolas. As aplicações descartáveis do TNT têm participação de 60% em valor de consumo global de não tecidos*.
O TNT também pode ser do tipo durável, quando incorporado a outros materiais como: componentes automotivos, calçados, impermeabilização de lajes e manta geotêxtil. Possui as vantagens de ser leve, não absorver calor, possuir baixo custo, não desbotar ou desfiar. Além disso, quando descartado, leva apenas seis meses para se decompor na natureza. Também conhecido como nonwoven (inglês), pode ser produzido em diversas gramaturas e larguras e é de fácil transformação e reciclável.
O TNT é somente mais um exemplo da contribuição do plástico no enfrentamento desta pandemia, como material de prevenção e proteção. Além disso, o plástico em suas diversas aplicações traz diversos benefícios em nosso dia a dia de diversas outras formas.
Fonte: https://www.plastico.com.br/nao-tecidos-por-dentro-dos-nao-tecidos/