Recentemente uma matéria divulgada no site japonês The Japan Times, divulgou informações sobre o uso do plástico mediante ao cenário político e econômico em que nos encontramos em razão do CORONAVÍRUS, e ao contrário do que se esperava para 2020, a depreciação dos plásticos descartáveis terá de frear. Ativistas e países como França, Inglaterra e EUA que tinham entranhado em sua política a desvalorização de produtos como canudos, sacolas, talheres e copos de uso único, deverão baixar a guarda em frente a pandemia que estamos combatendo.
O COVID 19 é um vírus que se aloja em superfícies por longo tempo, favorecendo a contaminação de pessoas que compartilham objetos simples como utensílios de cozinha, por exemplo. Desta forma, entendendo a gravidade da situação e em favor da saúde pública, algumas empresas como a Starbucks adotaram medidas de prevenção como proibir clientes e funcionários de trazerem canecas reutilizáveis, dando vez aos materiais descartáveis. Além da preocupação com a segurança e qualidade dos alimentos, que aumenta a busca por plásticos flexíveis.
Outros produtos como luvas de látex e máscaras cirúrgicas já se encontram escassos no mercado devido a intensa procura da população para se protegerem. Embora seja noticiado que apenas doentes e profissionais da saúde devam se resguardar com essas proteções, o medo provocou uma onda crescente de consumo desses bens.
De acordo com a matéria, associações como Plastics Industry Association e o American Chemistry Council (ACC), afirmam que o plástico já se provou eficaz na medicina, otimizando operações e diminuindo o risco de contaminações através de seringas, canetas de insulina, tubos intravenosos e cateteres. Na indústria automobilística, promoveu leveza e consequentemente uma redução de queima de combustível. Apesar de ser a base de petróleo, um estudo realizado para a ACC pela Franklin Associates em 2018, assegurou ser o elemento mais sustentável perante vidro, alumínio e têxteis, que utilizam muito mais energia durantes seus processos industriais.
O chefe da Associação da Indústria de Plásticos, Tony Radoszewski, divulgou a seguinte declaração: “A indústria global de plásticos está pronta para ajudar autoridades e defensores da saúde pública a garantir que nossos materiais e produtos estejam na linha de frente do combate à disseminação do coronavírus. ”
A matéria termina sugerindo que o início de um forte impacto no custo do petróleo, provocado pela Rússia e Arábia Saudita, significa que o plástico será fabricado com menor preço ao longo dos anos. O artigo ainda recomenda que, se espera que as indústrias e o Brasil introduzam em suas políticas uma mudança para que a economia circular seja definitivamente estabelecida.
Confira a reportagem original através do link: https://www.japantimes.co.jp/news/2020/03/19/world/science-health-world/plastic-coronavirus/#.XnoycWhKjIV
Fonte: The Japan Times