Plástico no Dia a Dia

Plástico: O pré conceito gerado pela desinformação

Reconhecidos como vilões do meio ambiente, o plástico tem se tornado o centro de debates no mundo todo, e condenado por ambientalistas e pela mídia.

Porém há muito o que se desmistificar! A falta de conhecimento nos faz acreditar em tudo o que lemos e ouvimos.

Trouxemos algumas questões que nos levam a refletir sobre o uso, descarte e a aplicabilidade correta dos polímeros.

 

1- O problema não é o material, e sim o uso

Em primeiro lugar é necessário entender que qualquer tipo de material utilizado de maneira errônea, em excesso, e de forma irresponsável, é um potencial agressor ao meio ambiente.

Não foi diferente com o plástico. Seu mau uso por décadas, criou um passivo ambiental em aterros e centros de reciclagem, gerando um grande impacto sócio-ambiental.

Para o doutor em química orgânica e professor do Instituto Federal do Farroupilha, Leandro Marcon Frigo, o termo “plástico” sempre gerou confusão por ser amplo e englobar desde os polímeros de baixa densidade, usados na fabricação de sacolinhas, por exemplo, e os materiais de alta densidade e resistência, aplicados na fabricação de carros e até aviões.

Plástico não é um vilão. Ele tem inclusive origem na mesma matéria-prima de alguns medicamentos, como determinados tipos de antibióticos e antirretrovirais. O que torna o plástico um vilão, assim como acontece com a borracha e com os outros polímeros, é maneira como eles são utilizados. Quando usados de forma racional e sustentável, podem ser muito importantes.”, afirma Frigo.

 

2- Aplicabilidade e substituição de materiais tradicionais

O foco midiático está em canudos, copos, e sacolas descartáveis. Porém, o plástico vem sendo empregado em alta tecnologia como o teflon, desenvolvido pela Agência Espacial Americana (NASA) como lubrificante sólido de acoplamento de partes das naves espaciais em ambiente sem atmosfera e de baixa, ou nenhuma, gravidade.

A medicina já possibilita próteses ortopédicas de polímeros ao invés da fibra convencional, que além do baixo custo, permite maior leveza e aderência ao corpo.

Estes estão presentes também na confecção de partes de órgãos como o coração, garantindo rapidez nas filas de transplante.

3- A indústria pode ser a solução

Hoje são muitos os processos e avanços nas áreas de design, funcionalidade, ergonomia, reciclagem e tratamento de efluentes, na indústria do plástico.

No Brasil, boa parte dos polímeros de alta densidade (utilizado, por exemplo, para fazer as partes internas das geladeiras) já é reciclado, o que pode representar uma diminuição de até 90% no consumo de água nas unidades industriais.

Os plásticos flexíveis têm considerável responsabilidade na economia por terem grande rotatividade e serem recicláveis. Para tal processo, além de total aproveitamento do produto, há economia de energia e insumos, geração de renda e empregos.

4- O plástico do futuro

Uma nova concepção de plástico já é realidade. São de origem vegetal, mais resistentes e duradouros, além de funcionais e adequados aos princípios de design.

Assim como foi a instituição dos tecidos sintéticos de alta qualidade, o plástico “verde” caminha para o sucesso com grande primazia, devido à matriz energética sustentável, racionamento de água e geração de empregos com baixo impacto sócio-ambiental.

Desta forma, há muito o que se discutir. Porém agora, mudando o foco para a expansão de um produto mais sustentável e para o descarte racional e consciente. Desta forma, todos desfrutaremos de benefícios inestimáveis.

Fonte: Dino Divulgadores de Notícias/ Terra
https://www.terra.com.br/noticias/dino/plasticos-quatro-motivos-para-repensar-pre-conceitos,850bb22b9dd172f6add852802200abd0no5j7cnl.html

 

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