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O plástico e sua autotransformação – Economia Circular

*Por Andrea Cabianca, diretora comercial da Plascabi Embalagens

Basta conhecer o processo de transformação do plástico, que é impossível não se apaixonar pelo material.

São partículas pequenas de resinas termoplásticas, extraídas do petróleo a partir da nafta petroquímica, que por craqueamento se transformam em gás, (eteno ou propeno e aromáticos), então por meio da polimerização se transformam em resinas termoplásticas (polietileno ou polipropileno, entre outras). Vale lembrar que também pode ser fabricado por fonte 100% renovável, do etanol da cana de açúcar, da mandioca e de forma biodegradável também, através dos biopolímeros.

Resinas termoplásticas porque podem ser fundidas em altas temperaturas para assim originarem os filmes plásticos e darem sua forma: sacos, sacolas, bobinas picotadas, entre outros.

É errado se pensar na vida do plástico como uma linha reta (começo, meio e fim). Essa forma de mau uso o transforma em um vilão. Você produz, consome e descarta de forma errada, jogando o lixo nas ruas, no mar, nos esgotos.

O plástico é um material 100% reciclável que se torna um produto reciclado por meio da sua recuperação.

A perspectiva do uso do plástico se baseia na economia circular. A maneira inteligente de utilizar este produto. O nome se explica, circular. Quando a sua vida útil termina, através do descarte correto ou a sua reutilização, é possível sua recuperação e reciclagem.

A verdade é que muitos desconhecem esta prática. E este é um grande desafio para as indústrias transformadoras do plástico junto com as petroquímicas: informar a população que o plástico quando descartado corretamente, se torna outro produto de valor, provocando assim o aquecimento da economia como a indústria dos reciclados, os recuperadores de matéria prima, os catadores de lixo, e a coleta seletiva.

Tampinhas de garrafas PET por exemplo podem ser transformadas em cadeiras de rodas. Sacolas plásticas, podem ser transformadas em sacos para lixo, sacolas recicladas, entre outros produtos que retornam a indústria de transformação do plástico como matéria prima recuperada. Entre outras mil possibilidades de produtos reciclados que a criatividade desperta.

Essa cultura já vem sendo praticada pelas indústrias de transformação do plástico há anos, onde todo material não utilizado pelas indústrias é segregado como apara e assim destinado a recuperação do material. Que por fim se transforma em matéria prima reciclada para ser transformada em outros novos produtos. Dessa forma se mantém um ciclo produtivo.

Os ambientalistas que condenam o plástico, com as seguintes frases; “vida sem plástico”; “menos plástico”, não estão cientes de que além de estarem condenando um produto vital para todos os setores industriais e benéfico na economia, estão também bloqueando um setor extremamente eficaz, a indústria da reciclagem.

O caminho ideal é a aliança entre a indústria transformadora do plástico, as petroquímicas, e demais empresas que estão atreladas a economia circular, como forma de incentivar a população sobre o uso inteligente dos materiais plásticos, os benefícios tanto econômicos na geração de empregos quanto ambientais e instruir o uso e descarte consciente e correto dos materiais, despertando nas pessoas valores de ética e educação.

A tarefa não é condenar, mas sim incentivar. Construir uma base sólida é o caminho!

O nosso balanço de 2020 é:

“Foi preciso se reinventar para se tornar mais flexível, afim de criar soluções que embalam a nossa sociedade com ideias que se reciclam. ” 

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